Agricultura e tecnologia são áreas que andam juntas desde o século XVIII, se complementam muito bem e os benefícios desta união podem ser vistos em todos os tamanhos e tipos de negócios rurais. As transformações tecnológicas que ocorreram no decorrer do tempo, transformaram também a forma de fazer agricultura, principalmente nos seus processos. E com a digitalização facilitando nas tomadas de decisões a partir de dados, poder contar com plataformas parceiras de qualidade é fundamental para aproveitar todas as oportunidades de melhorias no campo.
As soluções digitais têm gerado grandes impactos no agronegócio mundial. Esse, inclusive, foi um dos fatores que incentivaram o Governo Federal a criar o Plano Nacional de Internet das Coisas, em 2019, projetando impacto positivo de até 21,1 bilhões de dólares com projetos de transformação digital até 2025 (dados do McKinsey Global Institute) .
O grande investimento em Internet das Coisas é reflexo da intenção de transformar o País em uma referência na Agricultura Inteligente, se beneficiando da tecnologia aliada ao campo para aprimorar a cadeia produtiva de forma geral. Veja a seguir como e o porquê.
Internet das Coisas – ou IoT –, é um termo utilizado para se referir à interconexão de objetos digitais, que vão desde geladeiras conectadas a smartphones com avisos sobre o estoque de alimentos e relógios inteligentes que monitoram atividades físicas até aplicativos de trânsito com informações em tempo real. Essa interconexão permite que tais objetos funcionem de maneira combinada e também troquem uma série de dados para otimizar constantemente os processos dos quais são participantes.
A tecnologia de dispositivos inteligentes ajuda pessoas e empresas a desempenharem funções de maneira mais eficiente e econômica. Na Agricultura, tem o poder de dar a visão em tempo real de como está a performance das etapas de produção da fazenda, de ponta a ponta.
A automação também é destaque da Internet das Coisas na Agricultura. Conectando dispositivos, como sensores de calagem e sistemas de irrigação, por exemplo, é possível ter informações sobre umidade e nutrientes do solo de uma zona de talhão para atuar de maneira inteligente com os insumos.
Além disso, a automação com IoT contribui para que o trabalho na fazenda seja mais efetivo, trazendo mapeamentos completos da lavoura, além de dados que auxiliam o agricultor na tomada de decisões ao longo da safra. O resultado pode ser notado por meio da melhora de aspectos como redução de desperdícios e proteção mais eficiente dos cultivos.
Os retornos alcançados na implementação da agricultura inteligente demonstram que o investimento nessa área é o movimento correto no longo prazo. Pesquisas aplicadas em escala global indicam pontos relevantes em que a solução está na união da tecnologia com os objetos, processos e maquinários do dia a dia.
Com a implementação de recursos tecnológicos como sensores inteligentes, é possível agilizar processos e ter maior controle e exatidão sobre quais áreas necessitam maior atenção, quais são as causas e quais recursos necessários em cada ponto de ação.
A IoT não se resume apenas a ferramentas agrícolas e trabalhos no campo. A tecnologia também contribui para processos logísticos e administrativos, conectando a empresa como um todo. Suas principais vantagens são:
Com a visão voltada para o operacional do processo agrícola, a IoT consegue abarcar praticamente todas as frentes de produção. São inúmeras possibilidades de aplicação da tecnologia, mas destacam-se:
Portanto, implementar tecnologias com IoT na fazenda é um investimento que vale muito a pena no longo prazo. Por meio de softwares é possível atuar com predição e minimizar riscos na safra. Menos custos de produção, maior lucro ao agricultor.